Wen Dan Tang Decocção que Aquece a Vesícula Biliar
Ban Xia Rhizoma Pinelliae preparatum
Fu Ling Poria
Chen Pi Pericarpium Citri reticulatae
Zhu Ru Caulis Bambusae in Taeniam
Zhi Shi Fructus Aurantii immaturus
Gua Lou Fructus Trichosanthis
Zi Wan Radix Asteris
Pi Pa Ye Folium Eriobotryae
Chuan Bei Mu Bulbus Fritillariae cirrhosae
Xing Ren Semen Armeniacae
Tai Zi Shen Radix Pseudostellariae
Shan Zha Fructus Crataegi
Gan Cao Radix Glycyrrhizae
Da Zao Fructus Jujubae
Acções: Clarificar o Calor do Pulmão, dissolver a Mucosidade, restaurar o movimento descendente do Qi do Pulmão, parar a tosse.
Padrões: Mucosidade Calor residual nos Pulmões após uma invasão de Vento (por exemplo, uma infecção aguda do tracto respiratório superior).
Indicações: Tosse produtiva que persiste por semanas ou meses depois duma infecção do tracto respiratório superior, expectoração amarela, sensação de opressão no peito, falta de apetite, irritabilidade em crianças pequenas, sono perturbado, catarro.
Língua: Vermelha no primeiro terço (área do Pulmão), capa espessa e amarela.
Pulso: Escorregadio e Rápido.
Explicação: Esta situação clínica é causada por retenção dum factor patogénico residual nos Pulmões na forma de Mucosidade-Calor. Um factor patogénico residual é normalmente formado no Nível do Qi numa infecção do tracto respiratório superior. Este é o Nível que se segue ao Estágio Exterior duma invasão de Vento. Uma invasão de Vento no nível Exterior é caracterizada pela presença simultânea duma sensação subjectiva de frio (‘aversão ao frio’) e duma sensação objectiva de calor na testa ao toque (ou uma febre efectiva).
Se o factor patogénico penetra no Interior, normalmente é no Nível do Qi (em infecções graves pode ser ao nível Ying). A este nível, a criança normalmente recupera. Desenvolve uma tosse produtiva e, com o tratamento apropriado, a Mucosidade é eventualmente dissolvida e a criança recupera.
Em muitos casos, no entanto, a criança parece recuperar mas a Mucosidade residual fica alojada nos Pulmões, normalmente combinada com Calor. Isto acontece devido a vários factores como constituição fraca da criança, cuidados desapropriados, dieta imprópria durante a infecção, e o uso de antibióticos.
De facto, os antibióticos favorecem frequentemente a formação de factor patogénico residual na forma de Mucosidade. Isto porque eliminam a bactéria, mas não eliminam o Calor nem dissolvem a Mucosidade: os pais ficam com a impressão que a criança está melhor (a febre diminui) enquanto, de facto, a Mucosidade residual está alojada nos Pulmões.
O Dr. JFH Shen costuma comparar a acção dos antibióticos com o acto disparar sobre um assaltante. Suponhamos que ouvimos o barulho dum assaltante a entrar na nossa casa durante a noite. Nesta analogia, o ‘assaltante’ é o factor patogénico externo. Temos duas opções: podemos levantarmo-nos, fazer algum barulho e induzir o assaltante a sair (com sorte). Este é o modo de acção da medicina Chinesa quando expele factores patogénicos, ou seja, são expelidos sem deixar rasto. A segunda opção seria pegarmos numa arma, confrontar o assaltante e disparar sobre ele: isto também resolve o problema da prevenção mas ficamos com o problema de ficar com um ladrão morto dentro de casa e temos que enfrentar a lei. Este é o modo de acção dos antibióticos: ‘disparam’ sobre a bactéria (o assaltante) mas deixam o factor patogénico (o assaltante morto).
Os antibióticos tendem a favorecer a formação de Mucosidade porque afectam o Qi e o Yin do Estômago: podemos ver isto observando os efeitos dos antibióticos na língua. Eles muitas vezes (não sempre) fazem com que a capa caia em fragmentos: significa que afectaram o Qi e o Yin do Estômago. A língua volta ao normal após algumas semanas. Portanto, quando eu vejo uma criança uma língua geográfica (ou seja com falta de capa em fragmentos), eu pergunto sempre se tomaram antibióticos no passado ou se os tomaram recentemente (há poucas semanas).
A formação dum factor patogénico residual é muito comum em crianças, especialmente quando são usados antibióticos para tratar uma infecção do tracto respiratório superior. Um factor patogénico residual pode ficar retido nos pulmões, seios nasais, ouvidos e garganta: neste caso, está nos Pulmões e dá origem a tosse que persiste por semanas ou meses.
O factor patogénico residual também predispõe a criança a infecções posteriores do tracto respiratório superior e se toma novamente antibióticos, vai reforçar o factor patogénico residual dando origem a um ciclo vicioso e a uma agravação da situação. Em muitos casos, a criança irá ser diagnosticada (erradamente na minha opinião) com ‘asma’ e vão dar-lhe broncodilatadores e corticosteróides inalados.
Esta situação é lamentável na medida em que vai condenar a anos de utilização de corticosteróides inalados para algo que não é realmente ‘asma’, mas apenas uma obstrução das vias aéreas pulmonares por Mucosidade. A medicina Chinesa é muito eficaz nestes casos e pode evitar que a criança utilize durante anos os corticosteróides inalados.
Precauções e contra-indicações
Esta fórmula tem um efeito de arrefecimento e pode portanto afectar potencialmente o Baço. No entanto, isto só poderá ocorrer se a fórmula for tomada durante um longo período de tempo (por exemplo, por mais de 6 meses).
Antecedente clássico
Wen Dan Tang Decocção que Aquece a Vesícula Biliar.
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